"Os "Terapeutas do Deserto", grupo de médicos e filósofos contemporâneo de Cristo, afirmavam que "a única dor que não tem sentido é aquela que não pode ser interpretada" . Interpretar uma dor é conferir-lhe razão e direcionamento. As dores do parto são plenas de sentido; elas estão inseridas no plano de funcionamento geral do corpo e da psique femininas para a adequada adaptação à maternagem.
Um exemplo claro é produção de endorfinas (analgésicos opiáceos endógenos) que aumentam suas taxas séricas incrivelmente durante o trabalho de parto, mormente quando a mulher experencia as suas dores mais excruciantes. Este aumento pode chegar a 60 vezes os valores sanguineos normais. O interessante é que este aumento de endorfina, secundário às dores fortes do trabalho de parto, é fundamental para o estímulo de produção da prolactina, que por sua vez será fundamental para a produção de leite.
Desta maneira, a dor do parto está vinculada à produção e pojadura do colostro, mostrando que ela se insere de maneira clara nas engrenagens que levarão à uma boa adaptação à maternidade. Assim, a dor do parto pode ser interpretada, pois podemos perceber nela um direcionamento e profundas razões de ordem biológica e psicológica."
Palavras do Dr. Ricardo Herbert Jones,
recebidas através da lista de discussão do Yahoo: "Parto Natural" em 31/08/08.
recebidas através da lista de discussão do Yahoo: "Parto Natural" em 31/08/08.
Olá Cris,
ResponderExcluirEu tive meus dois filhos com o Ric Jones. Já adicionei teu blog à minha lista de blogs.
Beijos
adorei ter sentido a for do parto. parto normal com orgulho!
ResponderExcluirMariana, espero ter a oportunidade de curtir a dor do parto também. =D
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