Birra

Ontem passei por mais um episódio de birra, dessa vez, no Shopping. 

Minha filha hoje está com 2a5m, a terrível fase de testar limites que toda mãe conhece. Eu não tenho muita experiência no assunto birra. Foram poucas, graças a... não! 

Puxa o freio de mão. Meio complicado colocar Deus aqui nessa história. Vou dar o mérito a quem de fato o merece: ao Dr. Harvey Karp e à minha amiga Thalita Dol que me sugeriu o livro desse doutor. Se Deus tem algum mérito foi por tê-los colocado na minha vida. 

O nome do livro é "A Criança mais Feliz do Pedaço".

A abordagem é ótima e super eficiente. Deveria se chamar "Os pais mais felizes do pedaço", isso sim. Eu até volto a falar dele em outro post. 

Mas se ele é tão eficiente, como foi que aconteceu a birra do Shopping?

1. O motivo foi tão bobo que me pegou de surpresa. Normalmente a birra vem quando a criança não quer sair do parquinho, que comer algo que não pode, quer o brinquedo só pra si... Ontem, Míriam se distraiu e estava indo prali enquanto a gente queria vir pra cá. Não havia nada de interessante ali, somente um monte de pernas iguais às de cá. Fui pega de surpresa.

2. A avó interferiu e parei pra chamar a atenção da minha mãe, nisso, velhas vieram interferir (não vou chamá-las educadamente de idosas e nem de senhoras; eram velhas mesmo, velhas que deviam estar tricotando em casa ao invés de estarem metendo o nariz onde não eram chamadas). E mais uma vez, perdi a ação, o fio da meada e o pior, perdi a autoridade.

3. Nervosa, não fiz nadica de nada que está no livro.

Depois de repassar mentalmente as trezentas e quarenta e duas formas mais eficientes de ter lidado com a situação, me sentindo mal, culpada, o cocô do cavalo do bandido, fui ler o livro novamente, afinal, ainda falta mais de um ano, segundo o autor, para que essa fase complicada passe.

E vocês? Conhecem o livro? Qual a filosofia de vocês para lidar com birras? Tá funcionando?