20 de agosto de 2008

Manhê...abaixa o som!

Hoje eu estava lendo um dos blogs que visito sempre e me deparei com um texto que me tocou bastante e gostaria de compartilhar alguns trechos:
"a real é que eu estou com a cabeça na lua pensando e repensando vários aspectos "maternais" e sendo machucada mais e mais por eles... Uma das coisas que me colocou num estado de espírito meio down foi estar lendo um livro chamado Birth, que me fez entender exatamente por que eu tive uma cesariana desnecessária e traumática, e como eu poderia ter evitado a mesma. O parto que você planeja para si é aquele que vai ficar com você (pra bem ou pra mal) e, nas entrelinhas, te guiará na jornada com seu filho. A tua ideologia pessoal que você aplica para o parto é a mesma que influenciará outros aspectos da maternidade. O parto não é só "quando o bebê nasce". O parto é também o nascimento da mãe. De todo modo, essa ferida da cesariana está aberta ainda, e acho que não vai fechar tão cedo. Eu podia ter escolhido fazer como a Natalie e ter um segundo filho em casa (como deveria ter feito da primeira vez) e colocar de uma vez por todas os pingos nos i's, suturar minha ferida aberta, a ferida da falha, da submissão à ganância dos hospitais. Eu poderia ter escolhido esse caminho, mas ontem eu tomei a pílula do dia seguinte. Sei lá se foi a decisão certa. Não existe "decisão certa" nessa vida."
Mais adiante, ela diz o seguinte:
"Amor não é levar na escola. Amor não é fazer supermercado. Amor não é levar na natação. Amor é você desmarcar aquele jantar babaca com os sem-filhos pra passar uma noite em genuíno ato de amar seu filho: desligando a televisão, e passando horas lendo-lhe livros e escutando, sem pressa, suas intermináveis histórias fantásticas. Amor é abaixar ao nível dos olhos da criança e ouvir com genuíno interesse sobre a discussão na escolinha, uma briga, uma alegria em encontrar um besouro esquisito. Amor é planejar um dia de folga e passar horas brincando na pracinha ("brincando" e não sentando no banquinho, viu? Eu sei que o banquinho é ótimo e a gente ama, mas façamos este exercício de dar a necessária atenção)."
fonte: Manhê...abaixa o som!

5 comentários:

  1. Nossa, verdade.
    Mãe é dedicação "quase" absoluta.
    Por isso não quero ser mãe nem tão cedo... hehehe

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  2. Acho que foi pensando nisso que ela colocou o quase entre aspas. ^^

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  3. Não tenho filhos...mas imagino que quando vc pega seu filho pela primeira vez e olha nos olhos...deve sentir duas coisas, o que é o amor pleno e que vc não é mais nada diante da vida e que qule ser precisará mesmo de sua dedicação plena...Eu tenho muitoa vontade de ser mãe e de sentir esse amor sublime e transcendente eu imagino....

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  4. Puxa, que legal vc ter colocado isso aqui, eu nem lembrava desses trechos! OBRIGADA! Bjs!

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